Os 15 ataques sofridos pelo Colégio Estadual Ildo Meneghetti, da Restinga, desde o dia 25 de janeiro, mais do que um deboche por parte de vândalos e ladrões, devem ser tratados como uma grave agressão praticada contra a coletividade.
Sim, pois, diferentemente do que muitos possam pensar, não são apenas os alunos que ficam sem aula, os pais que não têm onde deixar os filhos e os professores que não conseguem exercer o magistério em condições ideais que pagam essa conta. Somos todos nós.
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E os prejuízos maiores nem são os financeiros, causados pelo furto e destruição de bens adquiridos mediante o pagamento de impostos. Sem exagero, a cada ataque, o futuro não só das crianças, como de uma sociedade já adoecida está sendo comprometido.
Rival da violência
As consequências dos furtos e do vandalismo, ao enfraquecerem ainda mais um ensino já debilitado pela falta de investimentos, colaboram com a evasão escolar e com o baixo nível de escolaridade, por exemplo. E esses são dois fatores que batem de frente com o desenvolvimento.
Além do mais, e talvez o mais importante nisso tudo, é que a educação, em qualquer sociedade, é uma arquirrival da violência e da criminalidade. Logo, a defesa do Ildo Meneghetti – como de toda as escolas, públicas e privadas –, deve ser um compromisso de todos nós.