A Empresa Pública de Transporte e Circulação decidiu que vai aguardar pelo fim do processo judicial relacionado ao agente Daniel Baldasso, 33 anos. A EPTC informa que vai adotar apenas uma medida disciplinar, que pode levar à exoneração, após o fim do julgamento. A 10ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre aceitou a denúncia do Ministério Público contra o acusado de atrapalhar voos de helicópteros da Brigada Militar e da Polícia Civil durante protestos na área central da cidade.
No entanto, o servidor responde por incolumidade pública, ao contrário do que crime pelo qual havia sido indiciado – tentativa de homicídio com dolo eventual. Trata sobre os crimes de perigo comum, contra a segurança dos meios de comunicação, transporte e outros serviços públicos, entre outros. As informações são do blog Caso de Polícia.
O servidor é agente de fiscalização, mas, na época do indiciamento, estava desempenhando funções no setor administrativo. Ele seguirá atuando na EPTC no mesmo setor até o fim do processo. Segundo a investigação, o servidor foi flagrado usando um laser – com um faixo verde – para mirar no rosto dos pilotos. Em um dos fatos,um tripulante quase perdeu o controle da aeronave enquanto monitorava uma passeata no Centro da Capital, no dia 17 de abril.
Na semana passada, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. O laser não foi encontrado. Entretanto, foram apreendidos produtos e equipamentos para recarregá-lo. Em depoimento à polícia, o agente disse que não tinha nada a declarar.
A EPTC informou que foi instaurado um procedimento administrativo disciplinar. A empresa pública ainda destaca que os atos não ocorreram durante o horário de serviço do funcionário.