O campus de Caxias do Sul do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) sofreu, em média, um ataque de criminosos por mês em 2016. O mais recente foi o que resultou na morte da vigilante Elizete Benedetti Xavier de Lima, na manhã de domingo (12). O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo o diretor de administração do campus, Rodrigo Dullius, esse foi o terceiro caso em que os criminosos levaram armas dos vigilantes. As outras ocorrências foram arrombamentos e furtos. Dullius conta que é alta rotatividade nos profissionais responsáveis pela vigilância e pela portaria do campus, localizado no bairro Fátima, por causa da sensação de insegurança. Ele afirma que, neste ano, o IFRS já havia encaminhado dois ofícios à Brigada Militar pedindo reforço na segurança da área.
Na tarde desta segunda-feira (13), representantes do IFRS e do bairro Fátima se reuniram com a BM para discutir ações no entorno do complexo. De acordo com o comandante da 2ª Companhia da Brigada Militar em Caxias do Sul, capitão Marcelo Constante, o campus será tratado com prioridade. Apesar disso, ele não garante aumento no número de rondas. O capitão avalia que a solução passa pelo trabalho de policiamento comunitário que terá de determinar os problemas do entorno do campus para uma atuação mais eficaz.
O comandante também garante que o policiamento nas proximidades do IFRS tem sido realizado da mesma forma que em outros pontos. Embora a viatura do núcleo comunitário do bairro esteja em conserto, ele disse que as rondas e abordagens não foram prejudicadas.
Uma nova reunião entre a BM e a direção do IFRS está marcada para a próxima quarta-feira (15).