Os cinco detentos do Pavilhão A da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) que, segundo a polícia, tiveram participação direta na morte de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, 32 anos, participam, desde às 8h desta sexta, da reconstituição do crime dentro da penitenciária.
De acordo com o delegado Rodrigo Machado dos Reis, durante toda a manhã os agentes da DP de Charqueadas e os técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) tomaram novos depoimentos do grupo.
Execução de Teréu durou 10 minutos e 30 segundos
Teréu pediu para sair do isolamento dois dias antes de morrer
- A intenção era recapitular o que cada um fazia e o papel deles no momento da execução - adianta o delegado.
Durante a tarde, o cenário do crime será reconstituído no refeitório do Pavilhão A, onde aconteceu a execução de Teréu, asfixiado com sacolas plásticas. A diligência deve durar até a noite.
Problemas transformaram Pasc em prisão de média segurança
Além dos cinco detentos - que incluem Paulo Márcio Duarte da Silva, o Maradona, e Ubirajara da Silva Barbosa, o Bira, líderes da galeria dos Abertos -, a polícia deve indiciar outros quatro detentos por participação indireta no homicídio. O grupo que participa da diligência deverá ser transferido para presídios federais a pedido da Vara de Execuções Criminais.
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Morte na Pasc
Cinco detentos participam da reconstituição da morte de Teréu
Durante toda a manhã desta sexta os cinco presos diretamente envolvidos no crime foram ouvidos pela polícia. À tarde, o cenário será reconstituído no refeitório da Pasc.