O prefeito de Gravataí, Marco Alba (PMDB), se defendeu das acusações feitas a partir da Operação Solidária, da Polícia Federal (PF). O político passou a ser réu depois que o Tribunal Regional Federal (TRF4) aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), no último dia 30 de julho.
Segundo o MPF, há fortes indícios de que Alba seria membro do grupo que fraudou licitações conduzidas pela Corsan para execução de obras de saneamento básico na Região Metropolitana de Porto Alegre durante o governo de Yeda Crusius (PSDB).
Neste domingo (3), Alba disse que é inocente e que tentará provar isso no Tribunal. “Até agora, é a versão da Polícia Federal, que montou o inquérito. Eu não tenho nenhuma dificuldade em participar (do julgamento) porque tenho a consciência tranquila, não devo nada”, garante.
Em 2007, quando foi deflagrada a operação, Alba atuava como secretário estadual de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano do Estado, pasta responsável pela Corsan.