O Hospital da Brigada Militar, na zona sul de Porto Alegre, decidiu suspender os atendimentos aos pacientes com plano IPE-Saúde que não são militares. Eles representam 20% do público atendido na unidade. A medida está ocorrendo desde o mês passado.
Segundo a direção do hospital, empresas terceirizadas estão sem receber os depósitos do governo do Estado há cerca de dois meses. O problema já vinha se estendendo ao longo de 2018, mas a situação teria piorado em dezembro, quando muitos enfermeiros e técnicos terceirizados começaram a faltar por não estarem recebendo.
Estão sendo utilizados médicos, técnicos e enfermeiros militares para manter o funcionamento do hospital. Com isso, procedimentos, cirurgias e internações, inclusive na UTI, ocorrem normalmente apenas para o público militar, garante a direção. A orientação para os civis que buscarem atendimento no Hospital Militar é procurar outras unidades de saúde.
O atraso nos repasses também atinge a empresa responsável pela limpeza do estabelecimento, entre outros serviços.
GaúchaZH entrou em contato com a Secretaria Estadual da Fazenda, responsável pelos pagamentos feitos pelo Palácio Piratini, e aguarda um posicionamento sobre o caso.