A postagem de uma médica no Facebook foi interpretada como ofensiva à categoria dos enfermeiros e levou o Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) a divulgar uma nota de repúdio e a pedir providências junto a diversas entidades. Em seu perfil na rede social, Luciana Pipkin, residente de Pediatria do Hospital Criança Conceição, em Porto Alegre, escreveu: "Perfeito! Definições do Min. da Saúde para 'parto de baixa complexidade' (aquele que pode ser feito por enfermeira): 1. parto de pobre, 2. parto que não é o da sua esposa ou filha, 3. parto que vai bem até um sofrimento fetal irreversível, 4. parto que não mata mãe (se mata, é erro médico), 5. parto que não precisa de médico (até você precisar de um)". De acordo com o Coren-RS, "o texto busca incutir a ideia de que o parto realizado pelo(a) enfermeiro(a) obstetra é 'parto para pobre' e que possui menos segurança e qualidade que um parto realizado por médico, disseminando o medo na população usuária do serviço de saúde pública".
Polêmica na saúde
Post de médica em rede social causa indignação no Conselho Regional de Enfermagem do RS
Coren-RS divulgou nota de repúdio e pede providências junto a entidades por acreditar que comentário dissemina a ideia de que parto realizado por enfermeiro obstetra tem menos segurança e qualidade