Há alguns anos, venho percebendo que vivemos uma era de descartes rápidos. Podemos observar isso nas fraldas, nos pratos e talheres, nas compras desenfreadas e nos relacionamentos. Isso me causa certo incômodo e me faz refletir sobre até quando iremos buscar algo sem nos darmos conta de que, talvez, aquilo que buscamos esteja muito mais perto do que imaginamos. Que a fórmula mágica pela qual corremos atrás, numa tentativa louca e sem sucesso, pode estar no simples ato de tirarmos a venda imaginária dos nossos olhos e enxergarmos o que há a nossa volta.
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