Fontes de vitaminas, sais minerais e fibras, as frutas pertencem a um grupo de alimentos chamado de reguladores – seu papel é oferecer nutrientes específicos para manter determinadas funções do organismo. Ou seja, consumi-las é fundamental para a saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária de 400 gramas de frutas. Na prática, isso significa comer, por exemplo, três maçãs médias ou mais de quatro bananas – quantidade que, na correria do dia a dia, muita gente não consegue alcançar. Como forma de facilitar o acesso, existem no mercado frutas que passaram por algum processo de industrialização, que aumenta sua durabilidade e mantem parte de suas propriedades nutricionais.
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Fora da área dedicada ao hortifrúti dos supermercados, é possível encontrar frutas secas, desidratadas, liofilizadas e até em forma de purê. Essas versões podem ser consumidas como um lanche intermediário, para matar a vontade de comer um doce ou até para beliscar e não chegar com muita fome na próxima refeição.
Veja como é o processo de liofilização
– Certamente essas frutas podem entrar em uma dieta saudável. É o que eu chamo de kit de emergência. A pessoa coloca no bolso ou na gaveta do escritório – diz a nutricionista oncológica Beatriz Moser.
Ainda que sejam práticas, as frutas industrializadas não devem substituir o consumo da versão natural. Também é importante ficar atento ao rótulo: fuja daqueles que trazem na composição aditivos artificiais como conservantes, corantes, acidulante, ácido cítrico ou que acrescentam açúcar.
– Quanto mais naturais e menos processadas, melhor. A minha recomendação é consumir frutas frescas ou secas e deixar para consumir esses produtos tipo purê eventualmente, já que eles passam por um processo maior de industrialização – sugere a nutricionista Elenise Corbari, se valendo da máxima de que é melhor "descascar mais e desembalar menos".
Conheça os prós e contras de algumas versões industrializadas de frutas.
