Os números relacionados à microcefalia no Brasil não param de crescer: foram 6.158 casos notificados até o início de março, sendo 745 confirmados, 1.182 descartados e 4.231 ainda em investigação. A quantidade de casos confirmados é 16% maior que a informada na semana passada, quando 641 bebês com microcefalia haviam sido registrados no país.
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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde, ocasião em que também foi anunciado um novo parâmetro para os casos de microcefalia. Seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministério passa a considerar microcéfalas apenas as crianças que nascem com perímetro cefálico igual ou inferior a 31,9 centímetros, no caso dos meninos, e 31,5 cm nas meninas.
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, destacou que nem todos os casos estão relacionados à contaminação pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mas afirma que a relação entre zika e microcefalia é significativa.
– Não sabemos exatamente quantos casos foram causados pelo vírus zika, nem quantos dos casos confirmados são de outros causas além do zika – disse Maierovitch.
O Nordeste continua sendo a região com maior número de casos notificados, e Pernambuco ainda é o Estado em que mais bebês permanecem em investigação.
* Zero Hora
