Dois anos atrás, Catherine Duff, então com 57 anos, descreveu para um painel do governo em Washington, com emoção, o quanto sofreu com a infecção de Clostridium difficile, bactéria resistente a antibióticos. Contou que só se recuperou após tratar a infecção gastrointestinal em casa com as fezes de seu marido, um liquidificador e um enema - uma injeção de líquido no ânus.
Mark B. Smith, jovem estudante de doutorado em Microbiologia, estava na plateia, quase tão emocionado quanto Catherine. Decidido a ajudar pacientes como ela, Smith começou uma organização sem fins lucrativos chamada OpenBiome, o primeiro banco de fezes dos Estados Unidos, que distribui amostras fecais de doadores saudáveis para ajudar a curar pessoas infectadas com C. difficile.
Saiba como manter as bactérias longe do seu banheiro
Agora, a OpenBiome simplificou o processo chamado transplante de microbiota fecal. O banco criou uma cápsula contendo micróbios fecais que pode ser tomada como qualquer outra droga - é o cocô em pílula.
- É um avanço óbvio - disse Smith.