O cigarro possui cerca de cinco mil substâncias tóxicas, entre elas a amônia, chumbo, alcatrão e elementos cancerígenos como arsênio e cádmio.
Agindo como um estimulante (de forma semelhante à cocaína, à heroína e ao álcool), a nicotina chega ao cérebro pela corrente sanguínea e acelera a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios, que liberam substâncias neurotransmissoras, causando sensações de prazer e relaxamento.
Entretanto, assim como outras drogas, a nicotina cria uma dependência fisiológica. A mistura de gases e partículas tóxicas no organismo desencadeia mais de 50 doenças diferentes.
Além de diversos tipos de câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios, ainda há o aumento da incidência de derrame cerebral, doença vascular periférica, impotência e morte súbita.
Tendo em vista a gravidade da questão, é importante que médicos, profissionais da saúde e população em geral passem a encarar o tabagismo como uma doença crônica.
Além da mudança comportamental, também é necessário um tratamento que combine terapias, incluindo medicamentos para solucionar os sintomas da abstinência que podem comprometer o sucesso do abandono do mau hábito.
Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui, entre outras terapias, a reposição de nicotina e medicamentos que auxiliam no controle da vontade e ansiedade de fumar, como a vareniclina.
Fumaça mortal
Pessoas que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menos chance de sucesso
No tratamento, além da mudança comportamental, também é necessário o uso de remédios
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