Com o passar dos anos, fatores como idade, genética, gravidez, alterações no peso e a ação da gravidade podem mudar o tamanho e a forma dos implantes.
Mas as mudanças na prótese não afetam somente a estética. Muitas vezes, elas também precisam ser trocadas em razão do prazo de validade, rompimento ou deslocamento. Se isso não acontecer dentro do período recomendado, pode haver uma pequena ruptura, que pode gerar microvazamentos do silicone, inflamando os tecidos vizinhos.
Para que as mulheres não precisem passar por esse tipo de complicações, a diretora médica da Mamorad, Radiá Pereira dos Santos, recomenda que elas estejam com os exames de mamografia e ultrassonografia em dia. Embora eles não sejam capazes de detectar se o implante está deslocado ou encapsulado, podem identificar se o mesmo está rompido.
- Muitas vezes a mulher palpa alguma alteração na mama, e pode pensar que se trata de um nódulo, quando na realidade é apenas o próprio implante mamário que pode estar apresentando alguma dobra ou prega. Por isso, é essencial que procurem orientação médica - explica a especialista.
De acordo com a profissional, os implantes não atrapalham na análise de possíveis nódulos. Por isso, ela aconselha que, antes dos 40 anos, as mulheres com implantes de silicone façam os exames quando sentirem algum sintoma e, após essa idade, que eles sejam feitos anualmente.