A psicologia no esporte auxilia os atletas a lidar com os acontecimentos internos e externos desde a preparação até o final de uma competição. Seus principais objetivos são melhorar a performance, controlar a ansiedade e aumentar a concentração do atleta, além de unir e motivar o trabalho em grupo.
- Muitas vezes um competidor está na sua plenitude técnica e física, mas, no momento de uma partida ou prova importante, na "hora H", um tropeço, um escorregão ou uma falha acabam sendo decisivos para uma derrota - afirma o psicólogo Maurício Pinto.
Os exemplos dessas situações se repetem no mundo esportivo com frequência. No Brasil, houve uma época em que se dizia que os atletas brasileiros tinham "complexo de vira-latas" por não conseguirem repetir os bons resultados obtidos em provas preparatórias em grandes competições internacionais.
Um dos episódios mais conhecidos foi o da final Copa do Mundo de futebol de 1998, quando Ronaldo "Fenômeno", no dia do jogo contra a França, sofreu um ataque. O jogador, estava no auge da carreira, mas naquele momento não havia um psicólogo na delegação brasileira para que a situação fosse revertida.
- No Brasil, a prática da psicologia esportiva ainda não recebe a atenção necessária, em muitos casos o próprio técnico acaba se passando por psicólogo - comenta.
Para Maurício, que já trabalhou como psicólogo no Corinthians, somente com a presença do profissional especializado o atleta estará totalmente preparado para buscar as vitórias.