De marido resistente a "esposo agradecido". É com essa alcunha que o administrador Kenedi Arruda assina um poema dedicado à médica que fez a cirurgia de lipoescultura de sua companheira, a funcionária pública Margareta Baumgarten, 52 anos, tamanha a diferença que o retoque fez no relacionamento do casal.
Incomodada com a gordurinha extra que não conseguia queimar após a gravidez do segundo filho, ela estava há 20 anos amadurecendo a ideia de partir para o bisturi.
- Mudou completamente a minha vida, deu um up no meu casamento e na minha autoestima. As pessoas reparam no trabalho, comentam na rua - conta.
A vaidade se justifica: filha de cabeleireira, cresceu no salão de beleza. Para aprender a lidar melhor com o envelhecimento, sem se tornar obcecada pelo rejuvenescimento a qualquer custo, buscou refúgio na terapia.
- É preciso compreender que o corpo já não é mais o mesmo e saber perceber a beleza nas diferentes etapas da vida - ensina.
Depois de 31 anos no serviço público, já daria para planejar a aposentadoria, mas isso não faz parte dos planos de Margareta, administradora por formação. Apesar de se considerar plenamente realizada na carreira, ela sente que ainda pode contribuir com seu trabalho. Novas cirurgias plásticas, essas sim, estão em perspectiva:
- Tem só mais duas coisas que eu gostaria de fazer: corrigir as pálpebras, que começam a ficar caídas, e colocar silicone, mas isso daqui a uns cinco anos ainda.
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