Correção: os 65 pacientes adultos com dengue são o total de internados na Capital, e não em leitos de UTI. Nas UTIs pediátricas, não são oito internadas e sim uma. A informação incorreta permaneceu publicada entre 20h13min de 22 de abril e 9h42min de 23 de abril.
A prefeitura de Porto Alegre decretou situação de emergência em saúde pública, nesta segunda-feira (22), após a confirmação da segunda morte por dengue no município em 2024. Desde o início do ano, são 2.227 casos da doença confirmados e mais de 20 mil ocorrências suspeitas na Capital. Os dois óbitos por dengue registrados na Capital neste ano são de um homem de 78 anos, com doenças preexistentes, e de uma mulher de 37 anos, sem comorbidades.
Com o decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre, a prefeitura fica autorizada a tomar medidas para a aquisição de insumos e materiais, como testes de dengue e inseticidas, e a contratação de pessoal e de serviços necessários para a situação emergencial. Conforme o secretário da Saúde da Capital, Fernando Ritter, a ampliação de número de leitos hospitalares também está prevista.
— A gente vai buscar esses recursos para subsidiar a abertura de unidades nos finais de semana, ampliar o número de unidades em turno estendido, o que vai tentar desafogar as nossas portas de emergências — projetou Ritter.
Ainda de acordo com Ritter, 65 pacientes adultos com dengue estão hospitalizados em Porto Alegre, sendo 61 moradores de ourtas cidades do Estado. Nas UTIs, há cinco internados. Nas alas pediátricas, oitos crianças estão hospitalizadas, sendo uma em UTI.
— Os sintomas mais comuns são febre, dor no corpo, dor no fundo do olho, manchas. Apresentou os sintomas, procure a Unidade de Saúde. Evitar ao máximo procurar as nossas portas de emergências, como UPAs e hospitais, porque as unidades foram capacitadas desde outubro para identificação precoce dos sintomas de dengue e para começar o tratamento — afirma Ritter.
O protocolo de atendimento passa por um processo de hidratação constante e acompanhamento dos elementos sanguíneos do paciente.
Os bairros com incidência acumulada de mais de 300 casos por 100 mil habitantes são: São João, Higienópolis, Jardim do Salso, Rio Branco, São Geraldo, Teresópolis, Pedra Redonda, Agronomia, Tristeza e Auxiliadora.
No Rio Grande do Sul, o total de mortes pela doença em 2024 chegou a 91 depois do boletim divulgado nesta segunda-feira.