De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), mais cinco bugios morreram em decorrência da febre amarela no Estado. Os animais foram encontrados mortos em outubro nos municípios de Riozinho, Três Coroas, Santo Antônio das Missões e São Borja — este último com dois casos.
Outros dois primatas já haviam morrido em decorrência da doença no primeiro semestre deste ano no Estado, um em Caxias do Sul, na Serra, e outro em Santo Antônio das Missões, na Região das Missões. Em nota, a Secretária Estadual de Saúde (SES) destacou que os animais não são responsáveis pela transmissão do vírus entre humanos e alertou para a circulação da febre amarela, e por isso as pessoas devem procurar a vacina.
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado oferecem a vacina contra a febre amarela gratuitamente. Conforme a SES, Crianças devem tomar a primeira dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. A recomendação de vacinação em dose única, vai dos cinco aos 59 anos.
“Caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar o mais rapidamente o serviço de saúde do município ou do Estado. O Cevs dispõe de um Disque Vigilância pelo telefone número 150, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18 horas”, informou a secretaria.
Febre amarela
Causada por um vírus transmitido por mosquitos, a febre amarela é uma doença com evolução rápida e com grande letalidade em casos graves. Os sintomas mais comuns são a febre e calafrios, mas a doença também causa:
- Dor de cabeça
- Dor nas costas
- Dores musculares
- Mal-estar
- Náuseas
- Vômitos
Existem dois ciclos de transmissões: o silvestre — em áreas rurais e ou de mata — e o urbano. Nas últimas décadas, os casos registrados no Brasil são de origem silvestre, transmitidos especialmente por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.
Segundo a SES, O Rio Grande do Sul não registra casos de febre amarela em humanos desde 2009. No último ano, também não houve registro de mortes de macacos infectados com o vírus.