O Ministério da Saúde recomendou nesta segunda-feira (1º), que grávidas, puérperas e lactantes mantenham o uso de máscaras em locais fechados como forma de prevenir a infecção pela varíola dos macacos, doença também conhecida como monkeypox. A pasta também orienta que esse grupo de mulheres use preservativo nas relações sexuais, uma vez que a transmissão pelo contato íntimo é apontada como uma das causas do novo surto.
O alerta para o uso de camisinha vale para o sexo vaginal, oral e anal, diz a nota técnica do ministério. Embora a doença esteja avançando mais velozmente entre homens que fazem sexo com outros homens, especialistas afirmam que o vírus deve, em breve, se espalhar para outros grupos.
Ainda conforme o documento, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Em casos de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença - se persistirem, é preciso fazer novo teste.
As recomendações do Ministério da Saúde para gestantes, puérperas e lactantes são:
- Afastar-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades, e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
- Usar preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
- Observar se a parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, que o contato seja evitado;
- Manter o uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
- Procurar assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.