O Rio Grande do Sul contabilizou, nesta sexta-feira (21), mais 18.321 casos de covid-19 confirmados nas últimas 24 horas. Com essa atualização, sobe para 12.598,6 a média móvel diária de casos – o patamar mais alto, desde o início da pandemia.
Desde o último dia 14, o Estado supera o pico de casos que havia sido atingido em março do ano passado, até então o pior momento da crise sanitária no Rio Grande do Sul. Naquele momento, a média móvel mais alta foi de 7.727,7.
O cálculo de média móvel dos últimos sete dias é indicado por especialistas para analisar o comportamento de dados, que sofrem flutuações de lançamento no sistema ao longo da semana.
Internações crescem, mas mais lentamente que casos
A explosão de casos tem sido acompanhada, nas últimas semanas, pelo aumento também nas internações. No entanto, a alta das hospitalizações não ocorre na mesma velocidade que a elevação de casos confirmados da doença. Ainda assim, a alta é expressiva, preocupando autoridades da saúde e estudiosos.
No caso das internações clínicas, hospitalizações de média complexidade, a alta nas últimas duas semanas é de 288%. O Estado passou de 234 para 910 pessoas com covid-19 em leitos clínicos no intervalo de 14 dias. Desde 22 de julho o Estado não somava mais de 900 pessoas com covid-19 internadas em leitos clínicos.
Segundo especialistas ouvidos por GZH, o que está freando as internações, mesmo em meio a patamares recordes de contaminados, é o sucesso da vacinação. Estudos também têm indicado que a Ômicron pode gerar formas menos graves da doença do que as variantes anteriores.
O Estado também registrou mais 25 mortes pela doença, nesta sexta. A curva de óbitos por covid-19 também segue abaixo do que foi registrado durante os picos anteriores da pandemia no Estado.