Um estudo preliminar publicado no site especializado medRxiv apontou que quem recebeu a vacina CoronaVac pode precisar de duas doses de reforço contra a variante Ômicron do coronavírus.
A pesquisa envolveu mais de cem participantes, entre cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, do Ministério da Saúde da República Dominicana e de outras instituições.
O artigo, que ainda depende de revisão, é intitulado "Imunogenicidade do reforço heterólogo de BNT162b2 em indivíduos totalmente vacinados com CoronaVac contra as variantes Delta e Omicron do SARS-CoV-2: a experiência da República Dominicana".
No resumo que consta do site medRxiv, é informado que "A República Dominicana foi um dos primeiros países a recomendar a administração de uma terceira dose da vacina covid-19 para abordar o potencial enfraquecimento da imunidade e redução da eficácia contra as variantes".
Conforme o estudo, a CoronaVac apresentou eficiência limitada contra a Ômicron, variante do vírus causador da covid-19. Segundo o portal UOL, uma das participantes da pesquisa e professora da Escola de Medicina da Universidade de Yale, Akiko Iwasaka, afirmou:
_ Em termos de saúde pública, duas doses de CoronaVac são insuficientes para neutralizar a Ômicron. Portanto, quem tomou CoronaVac pode precisar de duas doses de reforço adicionais para atingir os níveis necessários contra Ômicron".
No Brasil, a vacina a ser usada na dose de reforço, preferencialmente, deve ser a Pfizer. Porém, também podem ser usados os imunizantes da AstraZeneca e da Janssen.