A China aconselhou às famílias de todo o país a estocarem comida e outros itens de necessidade básica em suas casas. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (2), o Ministério do Comércio chinês também pediu que autoridades em locais com restrições impostas pela covid-19 disseminem informações sobre as redes de distribuições de produtos essenciais.
Na nota, o governo apresentou uma série de recomendações para assegurar o fornecimento de suprimentos durante os meses de inverno no Hemisfério Norte. De acordo com Pequim, os representantes locais precisam "fortalecer" a liderança organizacional e garantir a estabilidade dos preços.
O alerta acontece em um momento em que o país enfrenta surtos pontuais de coronavírus, tendo dificuldades para manter a política de tolerância zero a casos da doença. Medidas mais rígidas têm sido adotadas para tentar conter os casos. A capital Pequim, por exemplo, voltou a endurecer restrições e fechou cinemas e centros de entretenimento em algumas regiões, depois de registrar novas infecções.
Segundo o G1, a China registrou 92 novos casos de covid-19 na segunda-feira (1º), o maior patamar desde meados de setembro. Os esforços para controlar os surtos locais têm como objetivo de impedir uma grande epidemia antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, previstos para fevereiro de 2022.
Na sexta-feira (29), as autoridades de Pequim cancelaram centenas de voos e pediram aos cidadãos que adiassem casamentos e realizassem funerais mais curtos.