A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Moderna teve o uso autorizado pelas autoridades de Israel. O anúncio foi feito nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde israelense e pela farmacêutica norte-americana.
"A autorização de hoje é um marco na história da nossa empresa e na luta global contra a covid-19", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em comunicado.
Dessa forma, Israel se torna o terceiro país a autorizar o uso deste imunizante, depois de Estados Unidos e Canadá. As autoridades locais já garantiram 6 milhões de doses do produto.
Adiantado na vacinação contra a covid-19, Israel já distribuiu doses a pelo menos 14% da população — o equivalente a mais de 1,2 milhão de pessoas —, em apenas duas semanas de campanha.
Quando ainda não havia certeza sobre a eficácia dos imunizantes, na metade do ano passado Israel já tinha acordos encaminhados com empresas como Pfizer e Moderna para garantir que estaria entre as primeiras nações a receber os produtos.
Segundo órgãos internacionais de imprensa, somente esses dois fornecedores se comprometeram a embarcar cerca de 14 milhões de doses. O país recebeu as primeiras doses da Pfizer no dia 9 de dezembro, e o chefe de governo Benjamin Netanyahu foi o primeiro a receber o imunizante.