A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul enviou na noite de quinta-feira (2) ao governo federal pedido para participar do pregão para compra de medicamentos que estão em falta nos hospitais. Devido ao desabastecimento de remédios que compõem o “kit intubação”, o governo do Estado está orientando o cancelamento de cirurgias eletivas no território gaúcho.
Na quinta-feira, o Ministério da Saúde divulgou medidas para a compra dos produtos em falta. Entre elas, está a abertura de processo de pregão via Sistema de Registro de Preços, cuja intenção é realizar uma compra massiva de medicamentos com custo menor.
Até ontem, apenas Roraima e Tocantins tinham manifestado interesse em participar. No fim do dia desta quinta-feira, o Rio Grande do Sul também encaminhou pedido para integrar o esforço. Além dessa ação, o Ministério da Saúde está realizando a cotação internacional e requisição internacional de pelo menos 22 tipos de medicamentos em falta.
Alguns Estados já receberam parte dos medicamentos em falta, mas o Rio Grande do Sul ainda não foi contemplado. Enquanto a ajuda não vem, a Secretaria da Saúde, que fiz que está notificando as distribuidoras de medicamentos para ver se possuem sedativos em seus estoques.
"Cabe destacar que a responsabilidade pelo abastecimento desse tipo de medicamento não é de competência da Secretaria da Saúde, mas sim dos próprios hospitais. Mas, neste momento de pandemia, a pasta não poderia se furtar de tentar auxiliar as instituições e, consequentemente, a população gaúcha que necessita de um leito de UTI", diz nota encaminhada pela Secretaria Estadual da Saúde.