O Vaticano e o Peru anunciaram, nesta sexta-feira (6), os primeiros casos de coronavírus. No mundo, passou de 100 mil o número de pessoas com diagnóstico positivo para a doença, segundo ferramenta de acompanhamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
O Vaticano não deu informações sobre o caso confirmado, mas o paciente havia participado de uma conferência internacional organizada pela Santa Sé. O exame deu positivo na clínica do Vaticano na última terça-feira (3) e a pessoa foi enviada a um hospital de Roma. Como medida de proteção, a cidade-estado fechou escritórios.
O Papa Francisco expressou, em seu Twitter, sua "proximidade" aos doentes por coronavírus e a profissionais de saúde que atuam na epidemia.
Primeiro caso peruano
No Peru, o infectado é um homem de 25 anos que está em isolamento domiciliar, anunciou o presidente Martín Vizcarra, segundo informações do jornal El Comércio, o mais importante do país. O rapaz esteve em vários locais da Europa, incluindo Espanha, França e República Checa.
Na quinta-feira, a OMS havia pontuado que novos casos de coronavírus haviam surgido em cinco países ou regiões até então livres da doença: Bósnia e Herzegovina, Gibraltar, Hungria, Eslovênia e Palestina. A Itália, epicentro da epidemia na Europa, confirmou até agora 4 mil casos e 220 mortes.
O Brasil tinha confirmado, até esta sexta-feira (13), 13 casos da doença. O Ministério da Saúde destacou que não há epidemia de coronavírus no país, apenas casos de transmissão local – isto é, há uma ligação entre os infectados.
*Com informações da AFP