Ao contrário da recomendação de alguns países, que determinam o isolamento domiciliar para todos os indivíduos – inclusive os assintomáticos – provenientes de determinadas áreas, como China e Itália, o Brasil só recomenda isolamento para pessoas que atendam as definições de infecção pelo coronavírus: é preciso que os pacientes apresentem sintomas e tenham viajado para Ásia, Europa e América do Norte para receber indicação de reclusão.
— Para atender à suspeita (e ser indicado o isolamento), precisa ser sintomático. Não há suspeita em casos assintomáticos com base no histórico de viagens do indivíduo — explica Leticia Martins, técnica do Núcleo de Doenças Respiratórias do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
Nos casos suspeitos, o quadro clínico é quem definirá o tipo de isolamento: hospitalar ou domiciliar.
— A gravidade é que vai fazer o médico definir se está diante de um caso brando, que não requer internação, ou mais grave, que necessite hospitalização — completa Leticia.
Quando houver recomendação de isolamento domiciliar, o Ministério da Saúde preconiza que o paciente permaneça em casa até o desaparecimento dos sintomas. Ao usar áreas comuns, a pessoa deve usar máscara. Além disso, é importante reforçar a higiene de mãos e superfícies.