Como o próprio nome já prenuncia, a esclerose múltipla (EM) pode se manifestar de diversas maneiras. No caso de Luciana Spanholi, a doença deu os primeiros sinais atacando a visão. Aos 22 anos, a então recém-formada em Psicologia acordou sem enxergar direito de um olho. Imediatamente, procurou um oftalmologista, que já recomendou a busca por um neurologista. De lá para cá, Luciana convive bem com a doença. Adaptou uma série de coisas na sua vida e, desde então, não tem mais nenhuma manifestação da esclerose.
Além de paciente, a psicóloga é uma pesquisadora do tema. Atua no consultório e como colaboradora do Ambulatório de Neuroimunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No próximo sábado (31), ela apresenta a palestra "Tenho EM, e agora?", no Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Conscientização
Com esclerose múltipla, psicóloga ajuda pacientes da mesma doença
Luciana recebeu o diagnóstico aos 22 anos e, hoje, conseguiu administrar as crises com mudanças de hábitos