Correção: nenhuma das marcas de azeite com venda proibida foi encontrada no Rio Grande do Sul como publicado entre 13h55min e 15h30min. O texto já foi corrigido.
Seis marcas de azeite de oliva tiveram a venda proibida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento após a fiscalização ter encontrado produtos fraudados e impróprios ao consumo. Itens com os rótulos de Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ser recolhidos das prateleiras de estabelecimentos comerciais de todo o país até esta segunda-feira (8).
Os azeites foram encontrados em varejos, atacarejos e pequenos mercados de oito Estados (Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo). No Rio Grande do Sul, o ministério diz não ter encontrado as marcas. As redes devem, por determinação da pasta, informar os estoques existentes dos produtos, sob pena de autuação em caso de omissão de informações. Os responsáveis pelas marcas, de acordo com informações divulgadas pelo ministério, são Rhaiza do Brasil Ltda., Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda.
Conforme a administração federal, os comerciantes que forem flagrados vendendo os produtos, após as advertências, serão denunciados à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, encaminhados à Polícia Judiciária para eventual responsabilização criminal e multados em R$ 5 mil por ocorrência, com acréscimo de 400% sobre o valor comercial dos azeites.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alerta que o consumidor deve desconfiar de azeites de oliva muito baratos — o baixo preço, na faixa de R$ 7 a R$ 10, seria um dos principais indicadores de fraude. O azeite de oliva verdadeiro custa a partir de R$ 17.
As marcas de azeite de oliva impróprias para consumo:
- Oliveiras do Conde
- Quinta Lusitana
- Quinta D’Oro
- Évora
- Costanera
- Olivais do Porto