São Gabriel convive, desde abril, com o aumento de casos da chamada doença "mão-pé-boca". De acordo com o secretário de Saúde do município, Ricardo Coirollo, a cidade já contabiliza 80 registros, a maioria em crianças de até quatro anos de idade. Contudo, há três adultos que foram diagnosticados com a doença recentemente: dois professores e um monitor.
Coirollo ainda destaca que a contaminação se deu somente em escolas municipais e que não há, no momento, registro de casos de pessoas diagnosticadas com a doença que não frequentem esses locais. Na semana passada, todas as escolas municipais passaram por um processo de higienização, quando havia o registro de 60 crianças diagnosticadas.
Conforme o secretário, o maior número de casos foi nas Escolas Municipais de Educação Infantil Nossa Senhora Menina e Tia Suely. Entre as medidas de prevenção adotadas pela secretaria de Saúde estão a intensificação da higiene diária das escolas e a realização de palestras com pais de alunos para explicar a doença e as formas de evitá-la.
Os sintomas da doença, causada por um vírus e altamente contagiosa, são febre, náusea, prostração, vômito e diarreia. As crianças ficam com feridas na boca e bolhas nas mãos e nos pés. A transmissão se dá por meio do contato com saliva e muco, podendo ser por aperto de mão, tosse, abraço, beijo ou até mesmo por algum objeto tocado por uma pessoa infectada.