O governo do Estado espera vacinar 3,7 milhões de pessoas na campanha de vacinação contra a gripe de 2019. Esse número compõe o público-alvo da campanha, que pode se vacinar gratuitamente em postos de saúde. A campanha começa, no sul do Brasil, cinco dias antes do restante do país, já que esta é a região com maior número de casos, devido ao clima.
O número pode variar, já que pessoas com doenças crônicas também podem se vacinar. O governo quer atingir meta de imunizar ao menos 90% das pessoas que são alvo da campanha — no ano passado, o percentual ficou em 85%.
A partir do dia 10 de abril, poderão se vacinar somente as gestantes (em qualquer período gestacional) e crianças maiores de 6 meses e menores de 6 anos de idade. O grupo foi priorizado porque historicamente tem menor percentual de imunização. Em 2018, as crianças (que, na época, podiam se vacinar até 5 anos) tiveram índice de 67%, e as gestantes, de 72%.
Depois do dia 22 de abril, a campanha de vacinação será aberta para os demais grupos, que incluem idosos, doentes crônicos e professores de escolas públicas e privadas (confira todos os grupos abaixo).
A campanha segue até o dia 31 de maio. Em 2018, o total de pessoas imunizadas chegou a 3,6 milhões, incluindo as não-incluídas em grupos prioritários que se vacinaram após o fim da campanha.
Como houve alteração em duas cepas na vacina em relação a 2018, é fundamental que as pessoas tomem a dose de 2019. Neste ano, compõem a dose da trivalente — a que já é oferecida em algumas clínicas da rede privada e que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o público-alvo — um vírus similar ao influenza A (H1N1), um similar ao influenza A (H3N2) e outro similar à influenza B (linhagem B/Victoria).
No Amazonas, a campanha começou no último dia 20 de março, devido ao registro de 25 mortes.