O Rio Grande do Sul é o Estado mais afetado na atenção básica com a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Noventa e duas cidades ficarão sem nenhum especialista na área. Em segundo lugar, aparece São Paulo, com 49 municípios prejudicados, seguido do Paraná, com 27. No total, 285 cidades em 19 Estados devem ficar sem médicos dedicados exclusivamente à atenção básica em saúde na rede pública.
O levantamento leva em conta municípios em que há apenas uma equipe de Estratégia de Saúde da Família e que conta com médico cubano. Além dos médicos, as equipes contam com enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
Segundo o Conasems, apenas Amazonas, Amapá, Ceará e Espirito Santo não enviaram os dados.