Marcelo Monteiro
A postagem de uma selfie no Instagram por um médico que estava trabalhando sozinho na Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Rio Grande do Sul expôs um atrito entre os profissionais do setor e a Secretaria Estadual de Saúde, responsável pela gestão do serviço. De um lado, os médicos reguladores queixam-se da falta de pessoal e de sobrecarga de trabalho, que estaria impossibilitando o atendimento qualificado às ligações para o fone 192 em uma área que compreende mais de 7 milhões de habitantes — ficam fora da lista apenas os municípios de Porto Alegre e Caxias do Sul/Vacaria e as regiões de Pelotas e Bagé, que mantêm setores de regulação próprios. De outro, o governo do Estado garante que o número de reguladores em atividade é suficiente para responder à demanda de forma "confortável".
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