Um homem de 27 anos, morador de Jaguarão, no sul do Estado, é o primeiro caso confirmado de febre amarela no Rio Grande do Sul. Ele ficou doente depois de passar cerca de duas semanas no interior de Minas Gerais.
Conforme o secretário estadual da Saúde João Gabbardo, o paciente teria viajado para a região no dia 13 de janeiro, onde permaneceu até 27. Ao retornar para o Rio Grande do Sul, ele já apresentava sintomas da doença como febre, vômitos, dores musculares e edema generalizado, e foi levado para a UTI. Internado no Hospital Universitário de Pelotas desde então, o paciente já apresenta melhora no quadro, saiu da UTI e não corre risco.
Depois da confirmação do diagnóstico, equipes de saúde já inspecionaram os locais próximos à residência e ao trabalho do paciente, mas não foram encontrados mosquitos contaminados, garante o secretário. Outros 13 casos estão em investigação pela Secretaria Estadual da Saúde e um novo boletim deve ser divulgado nesta sexta-feira (23).
Embora o Rio Grande do Sul tenha apenas um caso confirmado da doença, Gabbardo lembra que é preciso cuidado, especialmente para as pessoas que vão viajar para as áreas com surto.
— Isso nos deixa mais alerta. Há possibilidade de as pessoas trazerem a doença para o Estado. Por isso, é preciso reforçar que quem for viajar para locais onde tem circulação da febre amarela deve se precaver tomando a vacina 10 dias antes — diz o secretário.
Em entrevista ao programa Atualidade, o secretário afirmou que o Estado tem doses suficientes para atender toda a população. A prioridade é para quem mora em áreas de risco ou vai viajar, contudo, para evitar a circulação da doença, a população em geral pode procurar a imunização.
