O Rio Grande do Sul registrou 42 mortes por gripe em uma semana. E o que está chamando a atenção da Secretaria Estadual da Saúde (SES) é o aumento do número de óbitos por gripe comum: foram 33 novos casos.
Além disso, foram registradas nove mortes por H1N1, somando 187 óbitos neste ano e 1.194 casos confirmados. O boletim foi divulgado pela SES na manhã desta sexta-feira (29).
O secretário João Gabbardo destaca que, apesar de as últimas semanas terem registrado redução no número de casos de gripe A, o aumento de mortes por gripe comum preocupa.
"Não adianta as pessoas terem sido vacinadas, isso não garante que elas não possam ter a doença. Por isso a importância de continuarmos com as ações de prevenção", explica.
O município com o maior número de óbitos por influenza é Porto Alegre. No entanto, outras 87 cidades do Estado tiveram pelo menos uma morte.
A secretária também divulgou os dados de dengue, zika e febre chikungunya. Na semana, foram registrados 81 novos casos de dengue, alcançando um total de 2,3 mil confirmados. Até o momento, 42,5% dos municípios do Estado (211 no total) estão infestados pelo Aedes aegypti, com maior concentração na região Noroeste.
Os números de febre chikungunya também preocupam a secretaria. São 69 casos confirmados, sendo seis deles autóctones - contraídos em Porto Alegre, Farroupilha, Pinto Bandeira, Ibirubá e Sete de Setembro.
"Há algumas semanas, tínhamos poucos casos de chikungunya e nenhum autóctone. E esse aumento nos mostra que o vírus já está circulando no RS. Mesmo que agora no inverno ele seja menor, a expectativa é que no verão teremos uma grande preocupação", destaca Gabbardo.
O número de casos de zika no Estado subiu para 80, sendo 43 autóctones, residentes em Frederico Westphalen, Santa Maria, Ivoti, Rondinha, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Ijuí, Santo Ângelo e Caxias do Sul. Quatro casos foram em gestantes.