O Rio Grande do Sul vai contar com o auxílio de 10.631 agentes comunitários de saúde no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. Os profissionais, que fazem parte das Equipes de Saúde da Família, vão realizar visitas domiciliares em 475 municípios gaúchos com o objetivo de reduzir a incidência do mosquito dentro das residências.
No total, são 1.899 equipes no Estado para ajudar na busca e eliminação de criadouros, trabalho já realizado nas comunidades pelos agentes de combate às endemias, além de orientar a população sobre sintomas, riscos e medidas de combate ao mosquito e às doenças.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, destacou que a integração dos agentes comunitários e dos agentes de endemias é um esforço fundamental para interromper o desenvolvimento do mosquito.
"A Portaria 2121 do Ministério da Saúde reforça a função dos agentes comunitários de saúde no que diz respeito a sua atuação no combate ao vetor, no caso o mosquito Aedes aegypti. Seja através da orientação das famílias, em seu domicílio, sobre como eliminar os criadouros e as larvas do mosquito", destaca o secretário.
Os agentes comunitários também vão poder encaminhar os casos identificados como de risco epidemiológico para as equipes de endemias, quando não for possível ação sobre o controle de vetores. No Brasil, são mais de 40 mil Equipes de Saúde da Família que passarão a ajudar no combate ao Aedes aegypti.
O Ministério da Saúde tem como meta inspecionar todas as residências e instalações públicas e privadas urbanas até 31 de janeiro de 2016. De acordo com Beltrame, até essa data, algum agente de saúde, integrante do Exército, voluntário ou qualquer profissional que esteja mobilizado nesse processo de combate, visite os domicílios e ajude a eliminar os criadouros.
"O Ministério da Saúde pactuou com os governadores e secretários estaduais e municipais a meta de até 31 de janeiro de 2016 visitar a totalidade dos domicílios no Brasil. É uma meta absolutamente audaciosa, mas necessária", afirma.