A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas (DPCA) aguarda o resultado da necropsia para determinar a causa da morte de um bebê em Canoas esta semana. O menino nasceu em casa, no bairro Niterói. Segundo os familiares, a mãe, de 23 anos - que estava no oitavo mês de gestação - ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pediu ajuda ao entrar em trabalho de parto, na última terça-feira (29). A primeira ligação ocorreu às 18h21.
A atendente teria informado que a mulher precisaria buscar um hospital por conta própria. Na parada de ônibus a bolsa estourou e a mãe e o marido retornaram para casa. A Brigada Militar foi acionada e ajudou no parto. Após pedida dos soldados, o Samu chegou às 19h20, mas encontrou o menino morto. Segundo o delegado substituto da DPCA, Rafael Pereira, o choque de versões entre familiares e Samu é que levou à abertura do inquérito.
"Nós temos uma divergências entre o que afirma as testemunhas e o que afirma o médico responsável pelo Samu. O médico afirma que a criança nasceu morta e seria um aborto. As testemunhas afirmam que a criança havia nascido com vida", explica o delegado.
Os dois soldados da Brigada Militar que prestaram o socorro serão ouvidos na tarde desta sexta-feira (1º). O resultado da necropsia não tem prazo para ser concluído. A mãe deve ser ouvida apenas na semana que vem.
Gaúcha
Polícia investiga morte de bebê por suposta negligência do Samu em Canoas
Serviço não teria prestado atendimento a gestante e parto foi realizado com ajuda da BM
Paulo Rocha
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