Na manhã de segunda-feira (25), perguntamos ao governador Eduardo Leite se era verdade que 400 presos eram vigiados por apenas quatro policiais penais no módulo 3 da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3). Isso daria média de um servidor para cada cem detentos, no dia em que o líder de facção Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, foi assassinado lá dentro com sete tiros. O colunista recebeu esse informe de agentes que atuam no local. Até por lidar mais com políticas macro e não com minúcias do sistema penitenciário, Leite não soube responder. Mas a resposta veio no mesmo dia, à tarde. Conforme o governo estadual, naquele dia, a Pecan contava com um servidor para cada 45 presos.
Sistema prisional
Notícia
Pecan tinha um servidor para cada 45 detentos no dia do assassinato de líder de facção
Governo anuncia mais investimentos no ambiente penitenciário e rigor na apuração das falhas que levaram à morte de Nego Jackson. Entre elas, o preso não ter sido transferido após denunciar complô para eliminá-lo e arma usada no crime ter ingressado pelas grades da prisão canoense