Toda luta deixa marcas. E na luta pela saúde mental, marcas são sinônimos de superação, tanto para médicos como para pacientes. Visíveis ou não, mostram que, nessa batalha, ninguém está sozinho. Já imaginou ter a oportunidade de vivenciar a rotina real dos médicos na emergência, UTI, sala de recuperação e demais setores de um hospital público? Essa é, justamente, a proposta do terceiro e último vídeo do movimento “Histórias que Marcam”, criado pelo Simers e que vai ao ar hoje.
A produção, que foi gravada em realidade virtual, é uma homenagem ao Dia do Médico, além de ser um convite para que as pessoas tenham uma visão completa e se emocionem com o dia a dia daqueles que dedicam sua vida para salvar o outro. Um médico intensivista mostra os corredores que percorre diariamente, lembrando de toda a luta e dedicação vivida por ele e seus colegas para ajudar aqueles que mais precisam, sem medir esforços.
Histórias que marcam
Esse vídeo é apenas uma das histórias que fazem parte do projeto, lançado em setembro para evidenciar o afeto das relações humanas que unem médicos e pacientes. O primeiro traz o relato da paciente Karine Legendre, que superou uma doença chamada de necrólise epidérmica tóxica (NET). No início, parecia uma simples alergia. Dias depois, porém, Karine estava no hospital com a vida em perigo. Sua angústia e sensação de dor foram muito fortes, pois a síndrome comprometeu mais de 95% da pele de seu corpo:
– Eu tinha certeza de que estava sendo bem cuidada. Eu sempre soube que o Dr. Duquia estava muito comprometido. Com isso, eu me sentia segura. Eu via o doutor como um cientista, preocupado em dar o melhor dele. Eu confio muito nas coisas que ele fala.
Karine atribui sua cura a três fatores principais: à energia, pelo fato dela nunca ter pensado que ia morrer, ao amor que recebeu durante essa fase e aos médicos.
Reabilitação foi registrada
O segundo vídeo apresenta a versão do dermatologista Rodrigo Duquia, que acompanhou toda a superação e recuperação do quadro de Karine, que era bem tenso:
– Tanto a gente marca alguns pacientes, como a gente é marcado por eles. Essa é a certeza de que a gente está no caminho certo. Todo o médico salva vidas, ele tem esse objetivo. Foi muito gratificante fazer parte desse processo e ver a Karine se recuperar.
O Simers acredita que vivências como essas merecem ser compartilhadas como exemplo de motivação, superação e como forma de reconhecimento ao trabalho da categoria.
Confira aqui essas e outras histórias.
Tecnologia aliada à vivência
Para divulgar a ação, o Simers distribuirá cerca de 150 cardboards para que os médicos e formadores de opinião dos principais hospitais gaúchos possam experienciar melhor o storytelling do vídeo em realidade virtual. Os vídeos estão disponíveis nos canais digitais da entidade médica – Facebook, Instagram e site. O Simers também fará exibições abertas ao público, com óculos de realiadde virtual, na sede do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM)
Assista abaixo: