Treze das 23 Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps) de Porto Alegre têm o funcionamento garantido por geradores alugados. São 21 equipamentos contratados pela prefeitura da Capital. A operação custa cerca de R$ 1,7 milhão por mês.
As Ebaps dão vazão à água da chuva que corre pelos bueiros da cidade e evitam alagamentos. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), os geradores precisaram ser instalados para garantir a operação das casas de bomba mesmo quando há oscilação da rede de energia na Capital.
A Ebap 4, que fica na Avenida Castelo Branco, no acesso da Avenida Sertório, é a única que conta com um gerador de propriedade do município.
O Dmae pretende que as 23 Ebaps tenham geradores de energia, mas não há confirmação de quando isso será implantado. Também ainda não há definição se os futuros equipamentos serão comprados ou alugados.
Ebaps de Porto Alegre com geradores
- Ebap 1 (protege região da Rua da Conceição até Avenida Ramiro Barcelos) - 1 gerador
- Ebap 3 (região da Avenida São Pedro até a Avenida Brasil) - 2 geradores
- Ebap 4 (região da Avenida Brasil até a Avenida Sertório) - 1 gerador (equipamento próprio)
- Ebap 5 (Parque Humaitá e Vila Farrapos) - 2 geradores
- Ebap 6 (bairro Anchieta, incluindo o aeroporto) - 1 gerador
- Ebap 7 (Santa Maria Goretti e Vila Sesi) - 1 gerador
- Ebap 8 (Vila Farrapos) - 1 gerador
- Ebap 10 (Vilas Elizabeth, União e Nova Brasília) - 3 geradores
- Ebap 12 (Avenida Padre Cacique) - 2 geradores
- Ebap 13 (Menino Deus) - 2 geradores
- Ebap 16 (Cidade Baixa) - 3 geradores
- Ebap 17 (Centro, entre Gasômetro e Rua Uruguai) - 1 gerador
- Ebap 18 (Centro, entre a Avenida Borges de Medeiros e Rua da Conceição) - 1 gerador
- Ebap 20 (Vila Minuano) - 1 gerador
Reformas em casas de bombas
O Dmae assegura para este mês o começo das obras em casas de bombas com a função de melhorar o sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre.
O planejamento engloba elevar os painéis e as subestações de energia, além de colocar bombas submersíveis. Na enchente de maio, a água acabou atingindo os equipamentos e impedindo que as Ebaps cumprissem seu papel em momento crítico.
A primeira licitação contemplará as estações 12; 17 e 18, situadas na Avenida Mauá, e a 20, abrigada no bairro Sarandi — o mais impactado pela enchente histórica de seis meses atrás.
As estações 17 e 18, no entanto, por serem consideradas as mais críticas, receberam intervenções no começo de setembro, com retirada de algumas estruturas, a fim de que sejam instaladas armaduras de concreto que devem evitar a inundação do espaço.