Três bombas de sucção da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) embarcaram na manhã desta sexta-feira (17) em direção à Região Metropolitana. Outras 15 devem chegar nos próximos dias, totalizando 18.
A ideia é que 10 delas sejam distribuídas na Capital e outras oito sejam enviadas para Canoas. Em Porto Alegre, as primeiras serão instaladas junto ao aeroporto Salgado Filho e próximo da comporta 14, na Avenida Sertório com a Rua Voluntários da Pátria.
O diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Mauricio Loss, informou que a ideia é instalar três bombas no aeroporto. Assim que estiverem em funcionamento, as estruturas levam ainda algum tempo para solucionar o problema.
— São dois a quatro dias, em média, para se ter um resultado. Não é só chegar e ligar as bombas. É um trabalho que demanda todo um todo processo de instalação, precisa de grandes geradores e há, inclusive, dificuldade de conseguir eles — afirma o diretor.
Casas de bombas
Das 23 Estações de Bombeamento de Água Pluvial (Ebaps), responsáveis por expulsar a água de áreas alagadas, nove estavam em operação nesta manhã. A mais próxima de ser religada é a número 6, que está isolada no bairro Anchieta, com previsão de voltar a funcionar até o próximo domingo (19).
Foram colocadas duas bombas de arrozeiros no local. Se ela for religada, também ajudará a escoar a inundação do região do aeroporto.
Ao mesmo tempo, na região do Humaitá, na Zona Norte, o Dmae trabalha para recuperar a casa de bombas 4, na Rua Voluntários da Pátria. A mais recente a ser religada na região foi a de número 5, que protege o Parque Humaitá e a Vila Farrapos.
— Religada a 5, a próxima será a 4 e seguiremos indo em direção ao centro. É difícil precisar um cronograma específico, com a ordem de cada uma, mas na medida que uma é religada, vamos avançando para outras gradativamente — explica Loss.
Bairro Sarandi
Do outro lado da Zona Norte, a região do bairro Sarandi ainda não tem uma previsão. Isso porque a casa de bombas segue inundada e o nível precisa baixar mais para que seja possível isolá-la. Mesmo assim, Loss garante que a água está em declínio gradual:
— Com as últimas chuvas, aquela região próxima ao Rio Gravataí voltou a alargar a área inundada. Por isso, está em uma baixa mais lenta, mas está ocorrendo.