Pouco mais de 60 pessoas realizaram protesto nesta segunda-feira (8), na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, na zona norte de Porto Alegre. O grupo é composto por condôminos afetados pela explosão provocada por vazamento de gás em prédio do bairro Rubem Berta, da Capital, na madrugada da última quinta-feira (4). As causas do vazamento ainda estão sendo analisadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Em razão da manifestação, parte da avenida, próximo da Rua Nossa Senhora de Fátima, ficou interrompida no final desta tarde. Após o bloqueio, grupo começou a caminhar em direção ao condomínio em que ocorreu a explosão.
Os moradores desalojados cobram providências das empresas relacionadas ao empreendimento, como a construtora Tenda, responsável pela obra, a gestora condominial e a empresa que realizava o abastecimento do gás central, a Consigaz.
Segundo relatos dos manifestantes, a única assistência prestada até o momento tem partido da Defesa Civil, o que vem gerando frustração.
Os moradores também reclamam das ofertas feitas pela administradora do condomínio, incluindo estadia em pousadas e abrigos públicos. No entendimento dos condôminos, essas sugestões não fazem jus aos pagamentos feitos para o financiamento dos imóveis e condomínio.
Uma nova manifestação está prevista para ocorrer na próxima terça-feira (9). Esta deve acontecer em frente à Tenda, construtora do empreendimento.
A reportagem tenta contato com as empresas. Na sexta-feira, após a explosão, a Tenda informou a GZH que aguarda resultado de perícia para avaliar o que aconteceu, mas garante que o prédio foi inspecionado e recebia a manutenção que era de responsabilidade da construtora.
