Motoristas de caminhão protestaram no acesso à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), entre Canoas e Esteio, na Região Metropolitana, no começo da manhã desta segunda-feira (20). O movimento é dos condutores de caminhões-tanque, que pedem melhores condições de trabalho.
O grupo se posicionou em frente à refinaria por volta das 6h e bloqueou o acesso à Refap. Alguns carregavam faixas com a frase "Motorista não é escravo".
Uma fila de caminhões que chegavam para ser carregados de combustíveis se formou na Avenida Getúlio Vargas, via lateral da BR-116, até a região da Rua Chile, em Canoas.
— O motorista além de dirigir sob alta performance, sob chuva, sob sol, ter uma jornada longa, eles ainda exigem que o condutor carregue os caminhões na base distribuidora. E essa aqui é a única base no Estado que ainda exige do motorista carregamento. Essa é a nossa luta — afirma o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Carga Líquida do Rio Grande do Sul (Sindiliquida), Marcelo Mendes Flores.
Flores estima que a adesão foi 100% e mais de 250 caminhões participaram do protesto. Por volta das 8h45min, com a presença da Brigada Militar, o acesso foi liberado. Os veículos começaram a sair normalmente, carregados.