A Polícia Civil informa que os casos de vidraças quebradas na última terça-feira (13) na Região Metropolitana estão sendo registrados aos poucos pelos proprietários de imóveis atingidos. Nesta quinta-feira (15), até às 16h, já haviam 63 fatos contabilizados, oito a mais do que no período da manhã. A investigação continua para identificar os autores e a motivação dos atos criminosos.
A diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegada Adriana da Costa, diz que 43 fatos aconteceram em Porto Alegre e os demais, em Viamão e em Gravataí. Segundo ela, apesar desta situação ter sido amplamente divulgada, algumas pessoas tiveram que limpar e consertar os locais afetados, principalmente para evitar que ficassem abertos. Adriana diz que só depois disso conseguiram procurar uma delegacia e registrar o fato.
Por enquanto, a investigação apura crime de dano — destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia. Os policiais, entretanto, seguem ouvindo pessoas e analisando imagens para traçar o roteiro dos criminosos. Foram utilizadas pedras ou balas de chumbo para quebrar vidraças de vários estabelecimentos comerciais e de ensino, além de bancos, relógios de rua e paradas de ônibus. A polícia ainda não identificou suspeitos. A investigação conta com o apoio de guardas municipais lotados no Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic).