Pelo segundo dia consecutivo, trabalhadores ligados ao Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) realizaram protesto nesta terça-feira (8), em Porto Alegre. Pedindo por recomposição salarial, os manifestantes trancaram o acesso ao Hospital Divina Providência, no bairro Cascata, zona sul de Porto Alegre. Na segunda, eles bloquearam o acesso ao Hospital São Lucas, da PUCRS.
A manifestação começou às 6h15min, com 12 pessoas vestindo roupas brancas e segurando faixas, e foi encerrada às 7h15min. O trânsito, contudo, seguiu lento na na região e nas vias de acesso à instituição.
"Palmas não bastam. Lutamos pela vida. Os patrões, pelo lucro", dizia um dos banners, com fotos de enfermeiros e técnicos com o rosto marcado pelo uso da máscara.
Após meia hora, já havia congestionamento na Avenida Oscar Pereira, no sentido de quem desloca para o Centro da Capital. Na Rua da Gruta, que liga a avenida principal até a instituição, uma fila de ao menos duas dezenas de veículos se formou.
Médicos e outros trabalhadores que chegavam ao hospital solicitavam a entrada, que não foi permitida.
A EPTC foi acionada e chegou ao local às 6h45min.
O Sindisaúde representa profissionais de nível fundamental, médio e técnico em hospitais, clínicas (ambulatórias, odontológicas, estéticas e veterinárias), laboratórios, geriatrias, consultórios médicos, pet shops, autônomos e aposentados da área da saúde que não possuem sindicato próprio.