Foram lançados nesta sexta-feira (5) editais para licitação de sete lotes para recuperação do asfalto e melhorias em vias em Porto Alegre. Os projetos integram o plano de melhoria na pavimentação que já está sendo implementado em alguns pontos da capital gaúcha. O anúncio foi feito nesta tarde, em uma coletiva de imprensa virtual concedida pela prefeitura.
Atualmente, dois lotes já estão com obras em andamento, com obras em pontos das Avenidas Bento Gonçalves, Protásio Alves, Nilo Peçanha e Ipiranga. Os novos editais prevêem recuperação em outros pontos, nas principais vias da cidade. De acordo com o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, um estudo foi feito pela Empresa Pública de Transporte e Circulação para definir as vias a serem recuperadas.
— São 280 pontos que foram estudados e que têm maior movimento aqui em Porto Alegre. Todos os trechos vão ser recuperados, com a implementação de um asfalto de melhor qualidade, que vai aumentar a durabilidade da pavimentação — disse o prefeito.
Conforme a Secretaria Munipal de Infraestrutura e Mobilidade de Porto Alegre, o asfalto novo vai contar com um polímero que aumenta em até 50% o tempo de vida útil do pavimento. O material já foi utilizado nas vias que integram os lotes 1 e 2 de obras estruturais. Além da recuperação asfáltica, serão feitas obras de drenagem, melhorias em tubulações e reforço com bases de concreto abaixo do asfalto em paradas de ônibus, para garantir que o piso nesses pontos não fique danificado com a passagem dos coletivos.
— Se o asfalto tem uma vida útil média de até 10 anos, esse material vai aumentar para 15 anos esse período. Isso vai nos permitir ainda economizar em ações como a operação tapa buracos, por exemplo — afirmou o secretário Marcelo Gazen.
O prazo de conclusão dos trechos pode chegar a até 18 meses a partir do início da ordem de serviço. A previsão da prefeitura é de que em até dois anos, todos os trechos das licitações já estejam entregues. O investimento total é de R$ 136 milhões, com financiamentos concedidos pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco de Desenvolvimento da América Latina.