O prefeito Nelson Marchezan recebeu a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Porto Alegre (Stetpoa), nesta terça (28) no Paço Municipal, para falar sobre o projeto que acaba com a obrigatoriedade de cobradores nos ônibus.
Ao fim da reunião, de cerca de uma hora, ficou definido que o Governo não priorizará a votação no Legislativo até nova reunião com a categoria, o que deverá ocorrer nas próximas semanas, e o Sindicato não vai realizar as manifestações agendas para esta quarta (29) — havia a intenção de realizar uma caminhada e, possivelmente, operação tartaruga.
O PL seguirá tramitando na Câmara de Vereadores, mas sem data para entrar na ordem do dia. Por meio da assessoria de imprensa, a categoria informou que segue em alerta e na tentativa de derrubar a proposta que atinge os cobradores.
Pelo projeto, a tripulação do sistema do transporte coletivo por ônibus poderá sofrer redução gradativa de sua composição, com a exclusão dos cobradores, nas seguintes hipóteses: rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do cobrador; demissão por justa causa; aposentadoria; falecimento do empregado; interrupção ou suspensão do contrato de trabalho; na prestação do serviço de transporte coletivo por ônibus cuja viagem tenha iniciado entre as 22 horas e 4 horas, e na prestação do serviço nos domingos, feriados e dias de passe livre.
Ainda de acordo com a proposta do governo, o pagamento de viagens entre as 22 horas e 4 horas da manhã seria efetuado exclusivamente por meio de cartão do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), além de cartão de débito, cartão de crédito ou outras formas eletrônicas de pagamento.