Bebês da UTI neonatal do Hospital Fêmina, em Porto Alegre, transferidos no sábado (17) para outros hospitais por causa do incêndio que atingiu a instituição, devem começar a retornar na tarde deste domingo (18).
Além de 18 bebês, outros 12 pacientes do sexto andar, local onde o fogo começou, foram levados para outros hospitais no sábado (17), e 21 foram realocados dentro do Fêmina. O hospital não tem Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI).
A previsão de que o serviço na UTI neonatal comece a ser normalizado é do gerente da unidade de internação, Eduardo Trindade. No sábado, o sexto e o sétimo andares foram evacuados por causa de um incêndio, que teria começado em uma sala sem pacientes do sexto andar. O fogo foi controlado em 15 minutos de trabalho do Corpo de Bombeiros e não houve o registro de feridos.
– Pelo que vimos, os danos foram mínimos naquele local. Por isso, a expectativa já é liberar a UTI neonatal a partir da tarde. A perícia deve ser feita agora pela manhã – explicou Trindade.
As outras instalações do hospital, situado no bairro Rio Branco, estão funcionando normalmente. O único setor com alguma restrição é o Centro Obstétrico, que funciona em conjunto com a UTI neonatal. Por ela estar fechada, pode haver limitação em algum atendimento no Centro Obstétrico. Mas, conforme o hospital, não houve casos desde o incêndio.
O Fêmina, que é do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), não tem PPCI. Conforme Trindade, no entanto, existe um plano de evacuação e todas os funcionários passam por treinamento teórico e prático.
– O plano de evacuação foi aplicado e funcionou perfeitamente. Em duas horas, dois andares completos, com transferências para outros hospitais, foram evacuados. Temos brigadistas e funcionários treinados.
A assessoria do GHC confirmou que o Fêmina não tem PPCI, mas informou que o processo está em tramitação. A diretoria do GHC deve se manifestar oficialmente sobre o assunto apenas na segunda-feira (19).