Passageiros da linha T11, da Carris, enfrentam uma manhã de problemas nessa segunda-feira (19) em Porto Alegre. Conforme a empresa, um ônibus estragou e outro não deixou a garagem por falta de tripulação.
A linha, que liga o bairro Serraria, na Zona Sul, e a região do aeroporto Salgado Filho, teve os primeiros horários sendo cumpridos normalmente. Mas, no decorrer da manhã, um coletivo estragou em cada sentido, o que ocasiona os atrasos.
— Pego todos os dias esse ônibus e hoje a fila era imensa no final da linha. Um dos coletivos não saiu e outro saiu com 15 minutos de atraso, um absurdo — afirma uma passageira.
— Fiquei mais de 30 minutos esperando o ônibus hoje, não passava — diz outra passageira.
A EPTC afirma "que é de extrema importância o registro das sugestões e reclamações pelo número 118, sempre informando a linha, horário da viagem em atraso e sentido". O órgão ainda diz que "as rondas de fiscalização conseguirão resolver a demanda com mais agilidade, verificando o cumprimento da tabela horária de uma linha específica, como foi o relato do ouvinte". Para finalizar, diz a nota da EPTC, "as ligações do 118 servem como registro para verificar se o problema está sendo reincidente em uma linha específica ou empresa".
A Carris também se manifestou por nota:
"A Carris informa que a linha T11 é atendida por 18 ônibus articulados e 4 ônibus padrão. O headway (intervalo de tempo entre os ônibus em deslocamento) da linha nos horários de pico é de 6 em 6 minutos, e as viagens têm duração de 1h17min. Em média, a linha transporta 20 mil pessoas por dia.
Em pesquisa realizada nos registros de 19/11/2018, o Departamento de Operação identificou uma falha de cumprimento de viagem por motivo de manutenção e outra por falta de tripulação, que causou atrasos em duas viagens, de 12 e 18 minutos.
A frota da Companhia atende os critérios de vida útil estabelecida pelo órgão gestor, que corresponde a 12 anos para veículos convencionais e 13 para articulados. Estão em andamento as medidas necessárias para renovação de frota. Atualmente, a idade média dos ônibus da Carris é de 8,7 anos, apresentando em decorrência disso, a necessidade de manutenção corretiva.
Para melhorar a performance operacional, a atual gestão vem desde 2017 estruturando o Plano de Manutenção Preventiva, com o planejamento e implantação de ações que não aconteciam há 10 anos na Carris.
O processo sistêmico é realizado através de 8 etapas, objetivando evitar falhas através da verificação dos sistemas mecânico, elétrico e de ar, bem como a conservação visual para garantir a disponibilidade da frota. O programa tem a meta de atender 100% da frota, que corresponde a 347 veículos, até o final de 2018."