A Câmara Municipal de Porto Alegre decidirá nesta quarta-feira (3) se aceita ou não o pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan. Caso o pedido de admissibilidade seja aceito, será formada uma comissão de vereadores e a denúncia passa a tramitar na Câmara. Em denúncia protocolada no começo de julho, Paulo Adir Ferreira, hoje filiado ao PPS, acusa o chefe do Executivo de infração político-administrativa grave. Diz que o orçamento aprovado pelos parlamentares para a Carris, em 2017, foi de R$ 9,8 milhões, mas o valor empenhado e liquidado foi de R$ 48,7 milhões.
É o segundo pedido de afastamento do prefeito de Porto Alegre. Em outubro do ano passado, os vereadores avaliaram o primeiro pedido de impeachment de Marchezan - que foi, também, o primeiro pedido dessa natureza contra um prefeito de Porto Alegre. Naquela oportunidade, o pedido morreu na primeira fase do rito, sendo rejeitado por 28 votos a sete. Saiba como funcionará a votação:
O secretário-geral, vereador José Freitas (PRB), fará a leitura da denúncia;
Em seguida, cada bancada terá cinco minutos para sustentar suas justificativas na plenária;
Por fim, o líder do governo, vereador Moisés Barboza (PSDB) terá a palavra;
Caso haja quórum mínimo de 19 vereadores, começa a votação da admissibilidade;
Se o pedido for aceito (basta maioria simples), será formada uma comissão de vereadores e a denúncia passa a tramitar na Câmara.