Servidores municipais de Porto Alegre vão entrar em greve a partir de 31 de julho. A decisão foi tomada em assembleia do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), ocorrida nesta quinta-feira (26), na Casa do Gaúcho, na capital gaúcha.
O sindicato reclama de projetos encaminhados à Câmara Municipal pelo prefeito Nelson Marchezan, principalmente o que cria a previdência complementar e o que acaba com a incorporação de gratificações. A entidade também manifesta insatisfação com o que chama de ameaça de parcelamento de salários pela administração municipal. Além disso, reclama que desde abril, quando entregaram a pauta de reivindicações a Marchezan, ainda não foram recebidos pelo prefeito para discutir as matérias.
- A greve será por tempo indeterminado. No dia 2 (de agosto), pela manhã, faremos nova assembleia para avaliarmos os rumos do movimento - afirma o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres.
A data de início da paralisação das atividades dos municipários é a mesma definida no dia 24, em assembleia de trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), representados pelos sindicatos de agentes técnicos da saúde (Sindisaúde), agentes de saúde (Sindacs), odontologistas (Soergs) e dos enfermeiros (Sergs).
- Estamos todos insatisfeitos pela não reposição da inflação e da decisão do prefeito de não abrir mesas de negociação - conclui Terres.GaúchaZH aguarda posição da Prefeitura.