Desde janeiro de 2016, a EPTC realiza um pente-fino nos condutores registrados de táxi da Capital. Foram 467 licenças, ou carteirões, cassados até o momento. São condutores que respondem a inquéritos ou processos criminais – 264 motoristas foram suspensos em 2016, e outros 103 em 2017. Atualmente, o "carteirão" é renovado a cada 12 meses e os taxistas precisam apresentar as negativas das justiças Estadual e Federal.
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Em maio de 2016, a Defensoria Pública do Estado instaurou um procedimento administrativo para apurar dano coletivo por parte da EPTC, com o argumento de que, enquanto os motoristas com registros criminais não tiverem sido julgados e sentenciados, são inocentes e não podem ser privados do trabalho. De acordo com a defensora pública Patrícia Ketterman, o procedimento acabou arquivado.
– Entramos com dezenas de ações individuais em favor dos taxistas, mas os juízes consideraram que as ações da EPTC eram exigências cabíveis no ponto de vista da segurança dos passageiros, e julgaram essas ações improcedentes – afirma.